Criada no dia 22 de janeiro deste ano, a página do Facebook “Justiça para Aldo” tem como o objetivo movimentar o processo de investigação do assassinato do Aldo de Oliveira Alves, de 30 anos
Criada no dia 22 de janeiro deste ano, a página do Facebook “Justiça para Aldo” tem como o objetivo movimentar o processo de investigação do assassinato do Aldo de Oliveira Alves, de 30 anos (Foto: Reprodução/Facebook)
Aline Ruiz
Criada no dia 22 de janeiro deste ano, a página do Facebook “Justiça para Aldo” tem como o objetivo movimentar o processo de investigação do assassinato do Aldo de Oliveira Alves, de 30 anos, morto a facadas no dia 24 de março do ano passado, em Votuporanga. A iniciativa foi de uma amiga de Aldo, Aline Megiani, que atualmente mora em São Paulo. Para ela, é muito triste conviver com a ideia de que o responsável pelo crime esteja impune e solto pelas ruas.
Em conversa com o A Cidade, Aline contou que conheceu Aldo em 2010, quando foram juntos em um show, na cidade de São Paulo. “O Aldo era uma pessoa tão simples, eu nunca tinha conhecido uma pessoa de coração tão puro e simples como ele, eu simplesmente o abracei e chorei com ele no show. Essas lembranças é que me movem a fazer esse perfil pedindo às autoridades por justiça”, disse.
A amiga ressaltou o quanto Aldo era uma pessoa esforçada e trabalhadora. “Ele era repositor do supermercado, acordava às 4h todo dia e ia a pé para o trabalho. Quantas vezes no fim de semana eu estava voltando da balada nesse horário e eu o via na rua, indo para o mercado. Eu tinha tanta pena. Eu fui à casa dele uma vez, no bairro São João, era bem humilde mesmo, a mãe era muito simples e cega. Me dói na alma saber que tiraram a vida dele, deixando a mãe sozinha neste mundo, e que a pessoa continua solta por aí, como se nada tivesse acontecido”, desabafou.
Aline finaliza pedindo a contribuição das pessoas, sejam aquelas que conheciam o Aldo ou não, para que a justiça seja feita. “Eu não acredito muito em prisão, tampouco que cadeia muda o caráter de alguém para melhor, mas simplesmente não suporto a ideia desse covarde assassino estar impune até hoje. A justiça no Brasil é muito falha, mas as pessoas de boa vontade podem mudar esse quadro. A gente exige que quem está aí para nos defender, cumpra com o seu papel”, finalizou.