No balanço do período 2017/2018, o número de peixes apreendidos mais que triplicou (Foto: Divulgação/Polícia Ambiental)
Aline Ruiz
A Polícia Ambiental de Votuporanga divulgou ontem o balanço da pira-cema 2017/2018, que terminou na última quinta-feira (1º). Os dados mostraram que o número de apreensões mais que triplicou se comparado com o mesmo período do ano passado.
Durante quatro meses a pesca estava restrita nos rios da região. A piracema é o período de reprodução dos peixes e o patrulhamento da Polícia Ambiental local foi intensificado para tentar evitar a pesca predatória.
No balanço da operação piracema 2017/2018 o número de peixes apreendidos mais que triplicou comparando com os números da piracema passada. De 89,1 kg para 306,4 kg de peixes apreendidos nesta piracema.
O valor das multas por infrações durante o período também apresentou aumento. De acordo com os dados, foram R$ 47.932,60 de multas arbitradas contra R$ 37.464,00 do ano passado.
Para o A Cidade, o comandante do 2º pelotão local, tenente Gabriel, afirmou que o aumentou foi considerável. “É possível verificar que houve um aumento considerável na quantidade de pescado apreendido, já com relação às multas arbitradas também houve aumento, porém deve se destacar que na valoração dos autos deve-se considerar os métodos, os petrechos utilizados, espécie do pescado e também todas as autuações são passíveis de recurso, portando estes valores podem sofrer variações”, explicou.
A Polícia Ambiental de Votuporanga atende 11 cidades da região (Magda, Floreal, Monções, Nhandeara, Macaubal, Sebastianópolis do Sul, Votuporanga, Cosmorama, Américo de Campos, Postes Gestal, Riolândia, Cardoso, Álvares Florence e Parisi).