O júri começou no Fórum da Comarca de General Salgado por volta das 10h30 desta quarta-feira e terminou por volta das 20h30
Dr. Hedilon foi morto em junho de 2013 em General Salgado (Foto: Arquivo/A Cidade)
Da redação
Após o júri de dois dos
quatro acusados de matar o médico oftalmologista votuporanguense, Dr. Hedilon
Basílio Silveira Júnior, de 50 anos, em 2013, em General Salgado, Alessandro
Pires Mateus e Júlio Cesar Queiroz Monteiro foram condenados a quase 55 anos de
prisão no total.
O júri começou no Fórum
da Comarca de General Salgado por volta das 10h30 desta quarta-feira e terminou
por volta das 20h30.
Segundo informações do
Fórum de General Salgado, o réu Alessandro Pires Mateus foi condenado a 34
anos, sete meses e 22 dias de reclusão em regime fechado. Ele foi condenado
pelos crimes de homicídio, duas tentativas de homicídio e três cárceres
privados. Já o réu Júlio Cesar Queiroz Monteiro foi condenado a 19 anos, sete
meses e três dias de prisão em regime fechado pelos crimes de homicídio e três
cárceres privados.
Ainda de acordo com o
Fórum, ao final do júri, a defesa dos réus manifestou que irá recorrer da decisão junto ao
Tribunal de Justiça de São Paulo. Após o júri, os dois foram encaminhados para
o Centro de Detenção Provisória, o CDP, de Riolândia, onde aguardarão a
transferência para uma penitenciária.
Já Aparecido Dias
Barbosa e Erika Patrícia Cruz que são acusados de serem os mentores do crime
serão julgados em outra data ainda não divulgada.
Relembre
o caso
O crime aconteceu em
2013. Segundo informações da Polícia Militar na época, o oftalmologista Hedilon
Basílio Silveira Júnior, de 50 anos, de Votuporanga, foi atacado após chegar ao
sítio por volta das 21h30, acompanhado de mais três pessoas, entre elas, o
caseiro do sítio.
Ainda de acordo com a
PM, a propriedade havia sido arrendada pelo médico. Os principais autores de
comandar o crime são os donos da área, Érika e Aparecido. Hedilon teve a cabeça
ferida com golpes de facão e foi atingido com um tiro no peito. Um dos
suspeitos colocou o corpo dele na traseira de uma caminhonete e fez com que um
dos acompanhantes dirigisse o automóvel. Durante uma parada na estrada, a
vítima conseguiu fugir e acionou a polícia pelo número 190.
As outras pessoas que
acompanhavam o médico foram levadas em um carro até uma ponte do rio Tietê, em
Aracanguá, e foram arremessadas de uma altura de cerca de 15 metros. Elas
conseguiram nadar até a margem do rio e foram socorridas. Júlio Cezar Queiroz
Monteiro e Alessandro Pires Mateus teriam sido contratados para matar o médico
e são acusados de tentar matar as testemunhas.