Os pais de Maria Letícia Leal da Silva Tangoda, Paulo e Alessandra, sentaram na última fileira do plenário do Tribunal do Júri
Os pais de Maria Letícia Leal da Silva Tangoda, Paulo e Alessandra, sentaram na última fileira do plenário do Tribunal do Júri (Foto: Aline Ruiz/A Cidade)
Aline Ruiz
Tensão e lágrimas. Os pais de Maria Letícia Leal da Silva Tangoda, Paulo e Alessandra, sentaram na última fileira do plenário do Tribunal do Júri, que aconteceu nesta sexta-feira (14), no Fórum da Comarca de Votuporanga. De mãos dadas, eles esperavam apreensivos pela leitura da sentença, que traria, por fim, uma resposta ao crime cometido por Kevin Michael de Carvalho que tirou a vida da filha deles.
Ambos foram testemunhas de acusação e pediram a retirada do réu do plenário no momento em que falaram com o juiz, jurados, advogado e promotor. Bastante abalados, eles relembraram os últimos momentos da filha antes dela ser morta.
Após a aplicação da pena, a mãe de Maria Letícia revelou que se sente aliviada. “Achei a pena justa, estou bastante aliviada e de alma lavada. Mesmo assim ele tem muito o que pagar ainda pela morte do Aldo, espero que ele pegue mais 30 anos. Nada vai fazer com que a Maria Letícia volte, mas ele precisa pagar pela crueldade que ele fez”, disse a mãe.
Cerca de 15 familiares da vítima estiveram presentes no julgamento. Os pais e algumas outras pessoas estavam de preto, representando o luto pela filha. “Decidimos fazer isso para mostrar como estamos nos sentindo, é um sinal de luto pela Maria Letícia”, revelou.