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Polícia
Mulher aciona a Polícia Militar após ser assediada na Concha Acústica
Ela inclusive fez um vídeo para provar a ação do homem que acariciava as partes íntimas e gesticulava para ela no centro da cidade
Uma jovem de Parisi acionou anteontem a Polícia Militar após ser assediada por um homem, nas proximidades da Concha Acústica, centro de Votuporanga. Raiza Calejo, de 21 anos, chegou a filmar o acusado enquanto ele acariciava as partes íntimas e gesticulava para ela sem nenhum tipo de pudor.
De acordo com a vítima, ela veio à cidade para fazer compras ao lado da mãe e decidiu parar para lanchar. Como não é permitido o consumo dentro das lanchonetes em razão das medidas de isolamento social, elas pegaram a comida e se sentaram em um banco de fronte à Concha Acústica para comer.
“Estávamos sentadas comendo um pastel, quando minha mãe percebeu a atitude dele e me avisou. Ele estava a todo momento mexendo em suas partes íntimas e fazendo gestos para mim, fazendo gestos obscenos, sem nenhum tipo de vergonha. Minha primeira reação foi filmar para provar o que ele estava fazendo”, contou.
O vídeo de pouco mais de quatro minutos comprova o que a jovem disse. Ela então acionou a Polícia Militar, contou para eles o que havia acontecido e mostrou a filmagem. Ele chegou a ser detido, mas acabou liberado após o registro da ocorrência por gestos obscenos. O acusado seria morador de rua e alcoólatra.
“Se é alcoólatra, que vá para uma clínica de reabilitação, se tem problemas mentais que vá para uma clínica psiquiátrica, se é um assediador ou um estuprador que vá para a cadeia. Mas qual opção temos? Denunciar ou ficar caladas. Eu denunciei! Na lei não vi resultados, pois o indivíduo se encontra livre para atuar da mesma maneira, mas usei uma ferramenta diária que é o Facebook que está surgindo mais efeito, atingindo a população de forma a conscientizá-la sobre o assédio. Calar não adianta, você estará dando liberdade para o assediador continuar a atuar e você que ficará com o trauma”, completou a jovem.
O caso deve ser encaminhado para a Delegacia de Defesa da Mulher onde será investigado. “Muitos falam que a roupa e a postura da mulher que leva a acontecer o assédio, mas me diga então porque ele me assediou se eu estava usando um vestido abaixo do joelho e eu não acho que estando sentada comendo pastel com a boca cheia de molho seja excitante. Não se preocupe com a roupa que você usa não é ela que vai definir se você vai ser assediada ou não o que defini é o caráter do ser humano’, concluiu a jovem.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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