E.G., de 46 anos, foi preso em flagrante com milhares de fotos e vídeos de crianças e adolescentes sendo abusadas sexualmente armazenadas no seu computador pessoal
Mais um pedófilo é preso na região por armazenar e distribuir fotos e vídeos pornográficos de crianças e adolescentes (Foto: Divulgação)
Fernanda Cipriano
Estagiária sob supervisão
fernanda@acidadevotuporanga.com.br
A Polícia Federal de Jales prendeu mais um pedófilopor crimes na internet. Com o apoio de peritos federais, as equipes cumpriram mandado de busca e apreensão em Ouroeste, e prenderam em flagrante E.G., de 46 anos, por ter milhares de fotos e vídeos de crianças e adolescentes sendo abusadas sexualmente armazenadas no seu computador pessoal.
De acordo com a ocorrência, as investigações apontaram que o homem estaria recebendo e transmitindo arquivos com conteúdo de pornografia infantil na internet. A equipe conseguiu identificar o endereço dele e,no local, os federais apreenderam seu notebook, contendo as imagens.
E.G. alegou ser operador de máquinas desempregado e morador de Ouroeste e confessou a prática criminosa. O pedófilo responderá pelo crime descrito no artigo 241-B do Código Penal, que pune quem adquire ou armazena fotografias, vídeos ou registros que contenham cenas pornográficas envolvendo crianças ou adolescentes.
A pena para este tipo de crime é de reclusão, de um a quatro anos, e multa. Segundo a PF, as investigações vão prosseguir, com o objetivo de identificar e prender outros pedófilos.
A expectativa é que a perícia do equipamento apreendido forneça informações importantes para a identificação de outros criminosos que atuam neste mesmo tipo de delito nainternet.
Outro caso
Na semana passada, a Polícia Civil de Jales, em conjunto com a de São José do Rio Preto, prenderam um pedófilo de 33 anos, suspeito de armazenar imagens de pornografia infantil.
Em operação contra a pedofilia, os policiais encontraram o homem, que confessou o armazenamento dos arquivos. Ainda de acordo com a polícia, o suspeito usava uma identidade falsa nas redes sociais. Foram apreendidos quatro computadores, pen drives, dispositivos de armazenamento e dezenas de CDs, totalizando mais de um milhão de arquivos.
A operação foi um desdobramento da “Black Dolphin”, deflagrada pela Polícia Civil de Rio Preto no fim do ano passado, quando foram cumpridos 220 mandados de busca nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, resultando na prisão de 56 suspeitos de envolvimento com pedofilia.