Andressa Aoki

A matéria do jornal A Cidade de domingo foi a pauta da sessão da Câmara Municipal. Os vereadores Douglas Lisboa, Osvaldo Carvalho e Pedro Beneduzzi falaram sobre a situação dos moradores de rua e pedem uma audiência com a secretária de Assistência Social, Marli Pignatari; o padre Gilmar Margotto, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida e capitão da Polícia Militar, Edson Fávero.

Para Douglas, as pessoas em vulnerabilidade social estão causando transtornos e exigindo esmolas. “Não adianta a PM fazer seu trabalho a contento, a Secretaria de Assistência Social, se a população dá dinheiro. Com essa atitude, a gente fomenta que os moradores fiquem diariamente cm teor alcoólico, ociosos, sem querer trabalhar. A Prefeitura possui o “Votuporanga em Ação”, que atende as pessoas desempregadas, se tivessem compromisso. Vaga tem. O que falta é força de vontade de atuar”, frisou.

 

Declaração

Já o vereador Osvaldo Carvalho questionou a forma de como a secretária lidou com a situação. “Ela respondeu que não vê solução. Se uma secretária dá uma resposta desta a comunidade, temos que tomar providências ou o poder Executivo o mais rápido possível”, disse. 

Ele também destacou o trabalho da Casa Abrigo, que atende este público e propôs mais uma entidade. “Já chegamos a comentar nesta Casa e registramos pedido da antiga creche do Estação, que levava o nome de José Modesto, para abrigar algumas famílias assim como o Cantinho de Deus, local ideal para criar um projeto. Falta má vontade, sensibilidade,e é difícil de resolver, mas não podemos aceitar a resposta. Temos que convocar a secretária juntamente com o padre e autoridades competentes”, frisou.

Por sua vez, Pedro Beneduzzi disse que para todos os problemas há a solução, menos pra morte. “Os vereadores têm que se reunir com o capitão da PM, padre e com a população e resolver a questão”, finalizou.