Rosimeire Fernandes de Aquino Francisco foi presidente da Associação Comercial de Nhandeara por quatro anos
Isabela Jardinetti
isabela@acidadevotuporanga.com.br
A Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo) elegeu no fim de fevereiro a sua nova diretoria executiva. A região de Votuporanga será representada pela vice-presidente Rosimeire Fernandes de Aquino Francisco, de 46 anos, da cidade de Nhandeara. O cargo foi representado nos últimos anos pelo empresário votuporanguense Rolando Nogueira.
A posse oficial será no próximo dia 23 de março de 2015, às 10h, na Assembleia Legislativa de São Paulo. Rosi representará a Regional Administrativa Alta Noroeste (RA 20). Em entrevista ao A Cidade, ela contou sobre seus planos na Facesp e sobre seu último cargo, como presidente da Associação Comercial e Industrial de Nhandeara.
Jornal A Cidade: Há quanto tempo ficou como presidente da Associação Comercial de Nhandeara?
Rosi: Faço parte da diretoria da Associação Comercial e Industrial de Nhandeara (Acin) desde 2009 e por quatro anos assumi como presidente (2011 a 2015). Faço parte também da diretoria da Associação Industrial da Região de Votuporanga (Airvo), desde 2005 e também sou Conselheira do Departamento de Ações Regionais da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Depar Fiesp), desde 2005.
Jornal A Cidade: Há quanto tempo ficou como presidente da Associação Comercial de Nhandeara?
Rosi: Foi um trabalho conjunto com a diretoria, onde todos participavam. Nosso primeiro passo foi a informatização e remodelação da entidade, administração transparente e o restante foram consequências desse trabalho.
Jornal A Cidade: Quais suas principais conquistas para o setor do comércio em Nhandeara enquanto esteve na presidência da Acin?
Rosi: As conquistas da Acin foram de todos nós. Para atender melhor o comércio, indústria e prestadores de serviços da nossa região, reformamos o prédio sede da entidade, compramos equipamentos de informática e multimídia, adquirimos um carro e adequamos os nossos contratos com os convênios médicos. Auxiliamos a Prefeitura a implantar o projeto Leão Amigo da Criança e do Adolescente, que começou a funcionar em pró a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e a Sociedade de Proteção a Criança e ao Adolescente de Nhandeara (Soprocan) em 2014. Fizemos uma grande parceria com o Sebrae, escritório regional de Votuporanga-SP, com palestras e missões empresariais a feiras. Trabalhamos em todas as campanhas promocionais do comércio.
Jornal A Cidade: Por que resolveu se candidatar a vice-presidência da Facesp?
Rosi: Fazer parte do Conselho da Mulher Empresária da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (CME Facesp), me incentivou a se candidatura ao cargo de vice-presidente da entidade. Percebi que cada vez mais a mulher está empreendendo e administrando empresas, e na Facesp, os cargos de vice-presidentes das Regionais Administrativas (RA) são ocupados somente por homens, então, por que não uma mulher nos representar em um setor tão crescente? Com a convivência assídua com o Sebrae nos últimos anos, o Paulo Skaf assumiu sua diretoria e o Alencar Burti, que era do Sebrae, foi eleito o presidente da Facesp. Com esses grandes nomes, verdadeiramente de peso, pensei, agora é hora de buscar o apoio para a nossa região, para o microem-preendedor individual, para pequenas e micro empresas, que muitas vezes, ficam de fora, por falta de ações direcionadas de acordo com a peculiaridade da região na qual estão inseridas.
Jornal A Cidade: Como se sente, sendo mulher e conquistado este cargo?
Rosi: Estou muito honrada, primeiramente porque eu e a Adriana Flosi de Campinas-SP, somos as primeiras mulheres, em mais de 50 anos de Facesp a exercer o cargo de vice-presidente da RA. Para o avanço das conquistas das mulheres, seria fundamental, sermos representantes dessa grandiosa entidade.
Jornal A Cidade: Você tem em mente projetos para executar a frente da vice-presidência da Facesp?
Rosi: Acima de tudo, buscamos a união entre as entidades aqui representadas, esta é a nossa grande meta, penso que as associações em geral não são para competir, umas com as outras e sim unir-se para fortalecer cada vez mais nosso setor e ter voz ativa e constante nas Federações do comércio e da indústria.
Jornal A Cidade: Há uma ação que várias associações comerciais realizam todos os anos que é em relação ao impostômetro. Qual sua opinião sobre os altos impostos cobrados nos produtos?
Rosi: Minha opinião é igual a da maioria dos brasileiros, indignada com o volume de impostos. Penso também que é justamente, unindo cada vez mais as entidades, para que juntas, possamos fortalecer e cobras mais dos poderes públicos a reversão desse dinheiro pago por todos nós para saúde e educação. Aliás, não sei quais dessas duas, destacaria como fundamental para os brasileiros.