Em Penápolis, de acordo com o prefeito Célio de Oliveira, os fatores influenciaram nesta decisão. “Decidimos atender ao pedido da comunidade e das entidades de proteção aos animais para que não haja queima de fogos, pois o barulho dos fogos de artifícios causa grande dor aos animais e prejudica sua audição”, afirma o prefeito.
Mas, segundo ele, o maior motivo do cancelamento foi realmente a crise econômica que a cidade enfrenta. O prefeito ressaltou que as queimas de fogos eram patrocinadas pela iniciativa privada. “Sempre tivemos parceria com os empresários da cidade que patrocinaram as duas últimas queimas de fogos. Entretanto, diante da atual situação financeira, decidimos priorizar outras áreas, como por exemplo, a Santa Casa de Penápolis. Entre pedir patrocínio dos empresários para a queima de fogos ou para o Show de Prêmios da Santa Casa, optamos por salvar nosso hospital”, explicou o prefeito.
Em Castilho a situação não é diferente. O prefeito Joni Marcos Buzachero afirma que agiu com ‘responsabilidade’. “É um momento de grave perspectiva e não sabemos como as finanças ficarão no ano que vem, se os repasses cairão ainda mais ou se estabilizarão, mas todas as expectativas têm sido pessimistas”, diz Joni.
Sobre a sensibilidade auditiva dos animais, Joni havia conversado a respeito do assunto com a Associação Protetora dos Animais de Castilho – APACA, entidade que condena o uso de fogos de artifício. A presidente da entidade, Luciana Claudino, aprovou a decisão. “Nós concordamos em absoluto com esta decisão e apoiamos a medida, pois sabemos o quanto os animais sofrem nestas épocas de festas”, afirma a presidente.