Segundo informações Secretaria de Saúde, a dona de casa Maria do Carmo Lisboa Clemente morava no distrito de São Luís, passava por tratamento de câncer e teria contraído a doença logo depois do carnaval.
A filha dela Marinalva Soares de Souza, de 39 anos, diz que a mãe morava e cuidava de três filhos. Eles serão submetidos a exames para verificar se há algum indício da doença. "A secretaria entrou em contato comigo para levá-los para fazer exames", afirma Marinalva em entrevista ao G1 nesta quinta-feira (18). Ela irá cuidar dos três filhos.
Outro morador de General Salgado, um idoso de 93 anos está internado com H1N1, no Austa Clínicas, em São José do Rio Preto. A assessoria de imprensa da Santa Casa de Votuporanga informou que ele foi transferido para Rio Preto após complicação da doença. De acordo com a família dele, o idoso teria caído no quintal de casa e ao fazer exames de rotina foi constatado o vírus H1N1.
Na última quarta-feira (17), foi confirmada a quinta morte por H1N1 na região noroeste paulista. A vítima era um homem de 54 anos, morador de Mirassol (SP). A primeira morte por H1N1 no noroeste paulista foi registrada em Tabapuã (SP), no começo de janeiro. A vítima, uma mulher de 38 anos, era moradora da cidade e chegou a ficar internada no hospital Padre Albino por 14 dias, em Catanduva (SP).
A segunda vítima foi uma moradora de Santa Adélia (SP), que morreu no fim de janeiro. Ela era uma jovem de 21 anos, que morreu devido à complicações da H1N1. A terceira vítima é um autônomo, de 32 anos, morador de Mirassol, que morreu em fevereiro.
Um comerciante de 48 anos, morador de Rio Preto e que estava internado na UTI do Hospital Beneficência Portuguesa, foi a quarta vítima do vírus. Ele foi enterrado na manhã desta quarta-feira (17). Outras três pessoas de Rio Preto estão internadas devido à gripe transmitida pelo H1N1, um homem de 51 anos e duas mulheres, uma de 49 e outra de 22 anos.
Os sintomas do H1N1 são parecidos com os de outras gripes: os mais comuns são febre alta, tosse, dificuldade para respirar, dor muscular e de cabeça. O médico infectologista Ricardo Rosa vê com preocupação os casos no verão, já que essa é uma doença mais comum no inverno.
Fonte: G1 Rio Preto e Araçatuba