Em Catanduva, foram 94 casos este ano, contra oito no ano passado;
já Rio Preto registrou 135 casos da doença em 2016.
19/07/2016 15h19 - Atualizado em 19/07/2016 15h19
Catanduva e Rio Preto têm aumento nos casos de caxumba neste ano
Em Catanduva, foram 94 casos este ano, contra oito no ano passado.
Já Rio Preto registrou 135 casos da doença em 2016.
Do G1 Rio Preto e Araçatuba
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O crescimento nos casos de caxumba em cidades da região noroeste paulista tem feito as pessoas procurarem os postos de vacinação para atualizar a carteira de vacinação e também saber dos sintomas da doença.
A doença aumentou muito este ano em Catanduva (SP). Segundo a Secretaria de Saúde, até agora já foram registrados 94 casos, sendo que em 2015 inteiro foram apenas oito casos. Em São José do Rio Preto (SP) este ano também houve uma explosão de casos de caxumba. Só nos primeiros meses desse ano já foram registrados 135 casos da doença. Em 2015 foram 104.
A doença causa inchaço e dor na região do pescoço, logo abaixo da orelha. Pode também causar dor de garganta ao engolir e dores musculares. Febre e mal estar também são sintomas comuns. “Começa com uma febre, dor no corpo, e começa a aparecer com edema e dor no pescoço. Essa é a principal característica da caxumba”, afirma a médica Fernanda Patini Furlan.
A doença é altamente contagiosa e transmitida facilmente pelo ar e pelo contado direto com as secreções das vias aéreas superiores da pessoa infectada. A partir de três dias até nove dias depois começa o aparecimento dos sintomas. “Ter contato próximo com quem está infectado, espirrar na mão e depois pegar em um objeto. O importante é evitar ambientes fechados, não tomar remédios por conta e procurar um médico”, afirma a médica.
De modo geral, uma vez infectada a pessoa adquire imunidade contra a doença, dificilmente uma pessoa pega caxumba duas vezes. Diante de tantos casos, uma empresa de leite em pó de Rio Preto, não pensou duas vezes, assim que ocorreram as primeiras baixas na linha de produção, tratou logo de providenciar vacina para todos os funcionários. “Entramos em contato com o plano de saúde da empresa para vacinar o pessoal para não evitar baixa e também o fato de um funcionário ficar doente, pela questão da saúde e bem estar do funcionário mesmo”, afirma o gestor do RH Tales Barbo Laurindo.
O ajudante geral Jhonathan Spineli estranhou quando a região do pescoço apareceu inchada e dolorida. Foram os colegas do trabalho que o alertaram sobre a possibilidade dele estar com caxumba. “Comentei no trabalho e falaram que podia ser caxumba, no almoço senti que aumentava o inchaço”, afirma.
No mesmo dia, ele foi ao médico, fez exames e o resultado comprovou que os colegas estavam certos. Aos 23 anos, Jhonathan estava mesmo com caxumba. O ajudante geral teve de ficar 15 dias afastado do trabalho. “Assustei porque nunca vi ninguém passar por isso, e quando falaram que é caxumba assustei porque pode acontecer coisas mais graves se não cuidar”, diz.
A melhor maneira de prevenir a doença é tomar as vacinas tríplice e tetra viral. As duas fazem parte do calendário nacional de vacinação. A criança recebe a primeira dose quando completa um ano e depois de um ano e três meses recebe a segunda dose.
Fonte: G1,Rio Preto e Araçatuba