A desigualdade social, muitas vezes chamada de desigualdade econômica, é um problema social presente em todos os países do mundo. Decorre da má distribuição de renda e, ademais, da falta de investimento na área social.
No geral, a desigualdade social ocorre nos países subdesenvolvidos ou não desenvolvidos. Surge da falta de uma educação e qualidade de melhores oportunidades no mercado de trabalho, além da dificuldade de acesso aos bens culturais e históricos pela maior parte da população.
Em outras palavras, a maioria fica à mercê de uma minoria que detém os recursos geradores de desigualdades, um problema de difícil solução, porque vem se arrastando ao longo de muitos anos e que permanece até os dias atuais.
Estudos afirmam que a desigualdade social surgiu com o capitalismo, com os detentores do poder econômico, que é o sistema neste sentido, que passa a perpetrar a ideia de acumulação de capital da propriedade privada.
Mesmo que o Brasil nos últimos anos tenha apresentado uma diminuição da pobreza, o nível de desigualdade social ainda é muito notório e sofrível, citando como exemplo os andarilhos de rua cada vez mais se intensificando, sem que o poder público dê respaldo necessário, para que haja alguma alternativa de redução em todos os quadrantes da pátria.
Importante salientar, até com exclusividade, o fato de que a desigualdade social existe nos diferentes continentes, países, regiões, estados e cidades. Há lugares em que os problemas são mais evidentes, por exemplo, nos países africanos, os quais estão entre os mais desiguais do mundo.
Várias são as situações que contribuem para que a desigualdade tome dimensão, dentre elas, má distribuição de renda, má administração de recursos, falta de investimento nas áreas sociais, culturais, saúde e educação, além da falta de oportunidade de trabalho, porém, é claro, que o candidato ao se apresentar como aspirante a esse ou aquele cargo, precisa reunir o mínimo de condições, o que é absolutamente natural e normal essa exigência do empregador.
Outros problemas que estão vinculados à desigualdade são a pobreza, miséria e favelização, fome, desnutrição e mortalidade infantil. Aumento da taxa de desemprego, um fato que não se constitui em novidade para todos que acompanham através da mídia esta triste realidade, estando neste contexto a marginalização de parte da sociedade.
Aumento dos índices de violência e criminalidade, outro fato que está intimamente ligado à desigualdade e, por mais que as autoridades se empenhem no combate a esse aspecto, não surte os efeitos desejados, porque a população cresce a cada dia que se sucede, além das mães que estão à espera do nascimento do filho, milhares delas sem condições de acesso à formação e educação deles, que passam a habitar o mundo, mormente o Brasil.
Outro tipo de desigualdade, que não podemos deixar de fazer alusão dentro deste contexto é a racial entre raças: negro, branco, amarelo e pardo, além da desigualdade econômica entre distribuição de renda, fazendo parte dessa observação o caso de sexo (homens e mulheres). Às vezes, dependendo da circunstância, o sexo feminino acaba tomando espaço do sexo masculino.
Segundo a ONU, o Brasil é o oitavo país com o maior índice de desigualdade social e econômica do mundo.
Na união europeia, o país que apresenta maior desigualdade social é Portugal, ao contrário de outros, que apresentam menor desigualdade e que se constituem na Noruega, Japão e Suécia, países com outra estrutura de desenvolvimento e que desde há muitos e muitos anos vêm mantendo esta tradição, que corresponde à própria economia deles.
Em termos de Brasil, dificilmente sairá dessa situação incômoda, porque as possibilidades de reverter este quatro são mínimas e remotas, até que surjam novos tempos em que a desigualdade tome novos rumos de progresso sólido e efetivo de redução desse aspecto.