Após chegar à Copa do Mundo como uma das favoritas ao título por conta do desempenho da seleção brasileira nas eliminatórias e nos jogos amistosos, o técnico Tite deixou a Rússia com algumas críticas ao seu trabalho no mundial, apesar de que as opiniões divergem, o que é perfeitamente natural.
Um dos principais questionamentos é quanto à permanência de jogadores que não vinham rendendo o que se esperava. O caso mais em evidência faz menção a Gabriel Jesus, já que o referido jogador não fez nenhum gol nesta competição da Copa do Mundo.
Além desse fato, também não apresentou um grande número de boas jogadas, porém, mesmo assim, Tite o manteve como titular durante os cinco jogos sob alegação de que o atacante estava atuando bem taticamente. O detalhe é que o reserva Roberto Firmino, sempre quando entrava em campo mostrava mais força no ataque.
Outros jogadores que oscilavam bastante, mas foram prestigiados, que são os casos de Paulinho e Willian. O treinador teve uma atuação que, em Copa do Mundo, às vezes, é fatal, diferente de confrontos ocorridos, no qual Tite foi campeão por duas vezes pelo Corinthians.
A derrota para a Bélgica por 2 x 1, na sexta-feira do dia 06 do mês em curso, também levantou questionamento sobre a convocação de jogadores como Taison e Fred. O primeiro, maior surpresa da lista final, não entrou sequer durante o jogo, mesmo com o ataque não funcionando bem. Já o volante recém contratado pelo Manchester United, poderia ter entrado no meio de campo, mas ficou a dúvida se estava em boas condições físicas.
Apesar dos possíveis erros, Tite tem tudo para continuar técnico da seleção, já que a cúpula da CBF tem interesse na permanência do treinador, afirmou um dos dirigentes da entidade máxima do futebol neste sentido.
A intenção é oferecer ao treinador um novo contrato, já que o atual termina dentro de poucos dias. Neste caso, tudo indica que seja por um período de quatro anos, encerrando-se no próximo mundial em 2.022. Entretanto, em entrevista, o treinador disse que era cedo para resolver o seu futuro e de uma forma definitiva.
Na Copa do Mundo existem vários momentos em que um jogador pode se transformar em um responsável pelo não sucesso do êxito de uma seleção. É o caso de Messi e Neymar, citados por não levarem suas seleções nas costas. Têm sido heróis nos últimos minutos, mas não o suficiente para consagração das seleções a que pertencem.
A Copa do Mundo, por sua vez, é um campeonato curto, quando comparado aos nossos regionais e brasileirão ou outras competições mundiais, porém, ao mesmo tempo, acabando como em todos os tipos de torneios, mas sempre haverá uma nova competição, portanto, uma nova chance para levantar a taça. Aquele time que caiu para a segunda divisão, terá, sem dúvida, outra oportunidade para dar a volta por cima.
Assim como muitos passam por fases críticas, a vida não para e dará outras chances de rever seus erros e alcançar a auréola da vitória com todo êxito de um futuro brilhante e competitivo nas várias situações que se apresentam à sua frente.
Um jogo está previsto para terminar aos 90 minutos, portanto, o jogador deve estar treinado para dar o seu melhor desempenho na partida. Na vida é assim: temos de lutar, nos preparar e estar atentos à nossa missão profissional.
Nem Pelé, Romário ou Neymar têm o poder de ganhar um jogo sozinhos. Dentro de campo são 11, além dos que estão no banco de reservas. Temos também a equipe técnica e o roupeiro do clube envolvidos em uma partida de futebol.
Assim, dessa forma, todos por um e um por todos em sintonia com a vontade de luta e garra, visando os objetivos de vitória.