(Foto: Reprodução/DL News)
Sem emprego
Enquanto setores da economia respiraram aliviados com a manutenção de Rio Preto na fase 2 (laranja) do Plano SP por mais duas semanas, bares e restaurantes não têm o que comemorar. O Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes (Sinhores) estima em 2,6 mil o número de demitidos desde o início da pandemia nos 48 municípios atendidos pela entidade na região.
Sem perspectiva
De acordo com a assessoria do sindicato, ainda não há um número exato de estabelecimentos que fecharam as portas definitivamente, mas ao menos 10% deles não irão sobreviver ao fim da pandemia. A abertura de bares e restaurantes só pode ocorrer na fase 3 (amarela) do Plano SP. Ou seja, até o dia 30 de julho nada muda.
Sem crédito
Mas esse não é o único problema. Ainda segundo o Sinhores, as empresas de alimentação estão tendo dificuldades para obter crédito junto às instituições financeiras. Mesmo o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) já não está mais disponível em alguns bancos da região, devido à alta procura.
Salvação da lavoura 1
Em meio à devastação provocada pela crise sanitária no setor de bares e restaurantes, as pizzarias, que já eram acostumadas à cultura delivery, também sofreram aperto no caixa, mas em proporção menos dramática.
Salvação da lavoura 2
Os números da Bella Capri é um exemplo de que a boa e velha "redonda” está salvando o negócio de muita gente. Com o salão da Redentora fechado, o grupo passou a focar 100% no modelo de entrega, drive thru e retirada. Viu os lucros caírem 30%, algo que, nas condições atuais, é para respirar aliviado. Com isso, conseguiu segurar as demissões.
Salvação da lavoura 3
Diante de um novo normal que não tem data para acabar, a Bella Capri também tem incentivado as vendas e pagamentos online. O uso do aplicativo próprio da rede de pizzarias aumentou e já é responsável por 60% de todas as vendas.
*DL News