Marco Vinholi, Doria, Rodrigo Garcia e Carlão Pignatari, selando o que estava combinado e “fumando” o cachimbo da paz em cerimônia realizada nesta semana no Palácio dos Bandeirantes. (Foto: Divulgação/Governo de SãoPaulo)
Fogo no ninho tucano
O deputado votuporanguense Carlão Pignatari esteve na linha de frente para debelar o as chamas do “incêndio” estabelecido no Palácio dos Bandeirantes, na quinta-feira, dia 31, quando o governador João Doria “meteu fogo” no clima político ao afirmar que não disputaria mais a presidência da República e permaneceria no cargo de governo. Foi preciso entrar em ação a força máxima tucana para garantir a programada posse de Rodrigo Garcia.
O bombeiro Carlão
O anúncio de permanecer no cargo de governador de SP foi dito da boca de João Doria primeiramente aos seus três mais fiéis escudeiros: Rodrigo Garcia (o vice), Marco Vinholi (presidente estadual do PSDB) e Carlão Pignatari (presidente da Assembleia Legislativa). Coube a eles a missão de passar a manhã inteira jogando “água benta” para reverter a situação, garantindo a renúncia de Doria e a posse de Rodrigo Garcia.
A cena
Conhecedor do drama vivido intensamente naquele dia no Palácio dos Bandeirantes, 619 prefeitos do interior aguardavam no salão nobre o desfecho do episódio. Eles foram convidados para a posse de Rodrigo Garcia no governo. A crise estava superada quando no fim da tarde adentraram o local o governador João Doria seguido por Rodrigo Garcia, Vinholi e Carlão Pignatari, todos sorrindo amistosamente. A partir daí só foram aplausos e discursos confiantes na eleição.
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