Falar de meio ambiente, e as mazelas do planeta é, com certeza, muito polêmico. Cada um pensa de um jeito, ou de acordo com seus interesses pessoais. Na verdade, alguns gatos pingados realmente lutam pelo mundo, pois a grande maioria atira para todos os lados sem conhecimento nenhum do que falam.
O verdadeiro Ambientalista quer um desenvolvimento sustentável da vida no campo não fica correndo atrás de punições para produtores que já desmataram, pois os desmatamentos foram incentivados no passado pelo próprio governo. No século passado era quase uma obrigação o desmatamento. Existiam até estímulos para isso. Eles querem conscientização e educação ambiental para quem vive no campo.
Já os “ecoterroristas” querem ferrar com o “terrível monstro” o latifundiário! Só que se esquecem de uma coisa básica que está na constituição: a lei tem que ser igual para todos (não que isso realmente funcione no Brasil afinal aqui a corda sempre arrebenta do lado mais fraco). Mas isso faz com que essa sede de sangue por punição ao latifundiário só ferre a vida do pequeno e médio produtor. É importante debater sobre ideias de preservação, de como pode ser viável novos métodos de sustentabilidade. Os “ecoterroristas” querem sempre a mesma ladainha “punir, ferrar, multar” e claro além desses imbecis também existe os “pseudo-entendidos” que apoiam a causa “ecoterrorista” Essas pessoas em sua maioria nunca saíram de dentro dos grandes centros e sequer viram uma vaca na vida que não fosse pela televisão. Pessoas que não sabem diferenciar uma enxada de uma foice. Não fazem ideia do que seja um cutelo. Não sabem diferenciar uma planta de arroz de uma de trigo.
De repente, se acham no direito de dizer o que os produtores devem fazer. Comer uma picanha no final de semana, todo mundo quer. De onde vem a carne? Um ar condicionado fresquinho é importante. De onde vem a energia?
Estou cansado de ver pessoas da cidade levando lixo para as áreas rurais, porém eu nunca vi um trabalhador rural levar lixo para a cidade. Tem gente que apoia a agricultura orgânica, entretanto não sabe a média de produção do Brasil, e muito menos o número de pessoas que existem para comer.
Está na hora de para de defender a onça pintada lá no mato longe de sua casa. Precisamos levar ao produtor rural tecnologias de melhoramento de suas terras já cansadas, para que não haja a necessidade de novas áreas. Só que essas tecnologias precisam ser subsidiadas, pois o pequeno produtor, paga até por uma simples análise de terras.
*Antônio Lima Braga Júnior
toninho.braga@hotmail.com
Votuporanga - SP