Grazi Cavenaghi (Foto: Divulgação)
Incrível dia! É sempre uma alegria recebê-lo aqui no nosso espaço InspireAção, fechando a semana mais conscientes de quem somos, para fazermos melhores escolhas, buscando mais saúde e felicidade. Hoje, neste mês de Outubro, no dia em que se comemora Nossa Senhora Aparecida e o Dia das Crianças, vamos refletir sobre a mãe e a criança que existem em nós. Vamos falar dos símbolos destas comemorações e, da importância da amorosidade e alegria da “mãe e da criança” em nossas vidas, aproveitando este mês em que tanto se fala sobre prevenção do câncer de mama.
Nunca fui uma pessoa naturalmente dócil, e para mim isso é um desafio diário: escolher ser mais paciente e amorosa, escolher ser “feminina”. Sempre fui muito agressiva, sem perceber, no foco de resolver e fazer acontecer, acabava ferindo as pessoas. E ainda faço isso, é uma luta diária comigo mesma. Lembro-me de quando escrevi cartas de perdão como presentes à minha família no Natal. Meu irmão demorou meses para me responder e disse: “Você sempre foi muito cirúrgica em tudo”. Refleti sobre isso e trouxe para minha realidade. Eu já estava no InspireAção, convivia e atendia muitas pessoas, e comecei a clarificar na prática o significado de ser “cirúrgica”. Eu agia assim, de forma agressiva, “arrancando” o que era preciso e deixando feridas abertas. É assim que a maioria das pessoas agem!
Eu me “empoderei“ demais, me tornei uma mulher com o masculino distorcido, ou seja, que continuava a ser dura, a fazer “cirurgias” para conseguir o que queria, menosprezando a docilidade e o feminino na vida, o que me custou caro.
É assim que estão a maioria das mulheres, pois acreditam que, para serem fortes, precisam se masculinizar, ocupando um lugar que não é delas. E o que acontece? Essas mulheres acabam atraindo homens “fracos” e adoecendo.
Por isso, é importante reconhecer a força que existe em acolher, amar e ser dócil, em ser feminina!
Para falar sobre o feminino, escolhi trazer o significado das mamas. As mamas simbolizam a nutrição, o ato de se doar, de nutrir o corpo e a alma. A nutrição das mamas saudáveis é: “Eu te cuido, te nutro e deixo você ser você, seguir seu caminho”. Isso é o feminino forte em nós.
Estamos neste mundo para nutrir a nós mesmos e aos outros!
Agora, falo para você, mulher: perceba o quanto somos fortes no nosso lugar de potência. A mulher que está em seu lugar de potência cuida de si, foca nos seus sonhos e não perde tempo com futilidades. Ela sabe guardar suas energias, está focada no seu caminho e não culpa os outros. É amorosa, doce, paciente, simples e alegre. Ela não quer dominar, mas trabalha em parceria, perguntando: “Como podemos fazer isso juntos?”.
Ser forte é saber que é única e incrível, sabendo que vai chegar onde deseja, aconteça o que acontecer.
Esse é o ponto de reflexão: o mundo necessita desse feminino. O mundo espera mulheres em seu lugar de potência - fortes! E essa força do feminino também está nos homens.
Hoje, muitas mulheres acreditam que ser forte é ter controle, mas isso não leva a lugar algum. Quem é dura, que não cede, acaba endurecendo e pode até manifestar isso fisicamente, como nódulos. Mulheres que superprotegem, que tentam controlar tudo e não soltam, acabam desenvolvendo essa rigidez emocional e física.
Mulheres que se sentem injustiçadas por tudo o que fizeram e não foram reconhecidas, que se sentem traídas, podem até desenvolver doenças, como o câncer de mama. Ao se dedicarem tanto aos outros, esquecem-se de si mesmas e se tornam dominadoras e superprotetoras, dificultando o crescimento dos que estão ao seu redor. Seja por culpa ou excesso de zelo, isso impede o caminho de volta para si mesmas, levando à perda da tranquilidade e da alegria de viver.
Tentar controlar tudo é ir contra o fluxo da vida, porque a vida não funciona assim. Então, vamos refletir: como podemos ser mais dóceis, confiar no processo, soltar o que não nos pertence e ter mais paciência?
E como nosso foco é progredir, vamos juntos?
Vamos juntos refletir sobre pontos que podem nos trazer mais saúde e felicidade:
1. Acredite que você pode criar uma vida mais saudável. Esse é o primeiro passo.
2. Pare de falar da sua vida para os outros. Foque no que é seu, no que você pode resolver.
3. Conecte-se com a natureza. Fique descalço, coloque os pés no chão e reflita sobre seu lugar no mundo.
4. Evite criticar. Quando criticamos alguém, essa pessoa se prende ainda mais ao que criticamos.
5. Procure ajuda. Um terapeuta, coach ou psicólogo pode ajudar a cuidar de você.
6. Cuide do seu feminino. Escolha ser simples, calma e paciente.
É fácil? Não, é um desafio diário. Mas, ao escolhermos ver, aceitar e mudar, a vida melhora, temos mais saúde e felicidade!
Neste 12 de outubro, Dia de Nossa Senhora Aparecida, que representa a mãe acolhedora, e Dia das Crianças, que simboliza a pureza e a alegria, desejo que possamos nos conectar com a amorosidade da mãe, do feminino, nutrindo nossa alma com amor e paciência, no nosso lugar de potência, com a alegria da nossa criança interior, que vibra por estarmos sendo nós mesmos!
Ative a força do feminino, nutrindo e amando com alegria, por um “eu” melhor, pelas pessoas à nossa volta melhores e por um mundo melhor.
Vamos juntos?
Porque juntos somos mais!