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Cidade
Especial 8 de Agosto | Valdomiro Pianta, filho de Votuporanga
Nascido nas Brisas Suaves, ele acompanhou todo o desenvolvimento do município
Valdomiro Pianta: um votuporanguense apaixonado pela cidade e que tem muita história para contar (Foto: A Cidade)
Filho de Votuporanga, Valdomiro Pianta tem muita história para contar. No seu apartamento que fica no centro da cidade, ele contempla o crescimento da Brisas Suaves, com coração repleto de memórias e gratidão.
Seus pais escolheram Votuporanga para morar e constituir família. “Meus pais vieram de Cedral em 1944. Nasci em uma área quase rural, onde atualmente é o Bairro do Café”, contou.
Da chácara da família Pianta vinha todo o sustento. Com espírito de comerciante, seu pai enxergou na feira ao ar livre a oportunidade de vender seus produtos. “Ficava ao lado da antiga Prefeitura Municipal, onde hoje é a Concha Acústica. Vendíamos verduras, algumas frutas e legumes, todos plantados na chácara. Eu levantava 5h para ajudá-lo”, disse.
Foi assim que surgiu o Mercadinho São Paulo. “Meu pai alugou um salão na Rua Amazonas e montou uma quitanda. Como não tínhamos mais tanta produção na chácara para abastecer nosso negócio, ele começou a comprar mercadoria de atacadistas de São José do Rio Preto e de alguns produtores da região, especialmente japoneses”, falou.
Foi nessa época que Valdomiro se recorda da primeira quadra da cidade que recebeu asfalto. “O então prefeito Hernani de Matos Nabuco chamou a todos para prestigiar. O trecho foi na Rua Amazonas, entre as Ruas Tocantins e Tietê”, destacou.
O funcionamento do Mercadinho era de domingo a domingo. “Aumentou muito o movimento e meu tio foi trabalhar lá também”, complementou.
Da quitanda da família para office boy. “Comecei no escritório Mercúrio, que fazia a contabilidade para o meu pai. Permaneci lá por três, quatro anos”, recordou.
De lá, Valdomiro ingressou no escritório regional da CESP. “Foram quatro anos por lá. Eu lembro que cuidava de uma turma de manutenção. Quando apresentava defeito na rede elétrica, os moradores ligavam no plantão. O encarregado ia em casa me buscar para eu abrir o almoxarifado e fazer a documentação para a retirada de material”, complementou.
Ele também atuou no escritório local. “As contas de energia não eram pagas nos bancos, tudo com a gente. No dia de vencimento, atendíamos consumidores de Votuporanga, Simonsen e Parisi”, disse.
Concurso Muito estudioso, o votuporanguense passou em um concurso do Banco do Brasil para atuar no Estado de Mato Grosso. “A prova foi em Três Lagoas, lugar onde assumi meu cargo. Foram 10 anos por lá”, disse. Valdomiro passou por diversas agências e se aposentou em Ribeirão Preto. “Entrei no banco como auxiliar administrativo e, com as provas internas, fui alcançando outras funções como caixa e auxiliar de chefe de setor”, complementou.
Foram 21 anos longe de Votuporanga. “Eu vinha visitar minha família, mas é diferente quando a gente muda de município. Quando saí da cidade só existia o edifício Vespa, com quatro andares. Na época, o prefeito Mário Pozzobon estava construindo o prédio Julieta, mas ainda era só um esqueleto. Você nota o desenvolvimento quando retorna”, enfatizou.
Valdomiro apontou o progresso. “Votuporanga tinha 50 mil habitantes quando fui para Três Lagoas, depois alcançou novos moradores. O perfil de comércio tinha alterado. Antes era muito familiar”, complementou.
Foi sua terra natal que ele escolheu para usufruir de sua aposentadoria. “O que mais valorizo é minha família (a maioria ainda é daqui) e meus amigos, que inclusive tem um grupo de WhatsApp denominado Lendas de Votuporanga. Possuo duas filhas Rachel e Soraya, que reside em Votuporanga. Eu gosto de morar aqui e, por isso, permaneci na minha cidade”, finalizou.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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